Rebelde para uns ,
amado para outros,
eu quero lá saber o que pensem de mim,
triste triste era ser infiel à minha própria alma,
estou-me borrifando para quem me critique,
eu nada critico,
eu tudo amo !
meu coração é puro demais para suja-lo na lama
não me importa que me ataquem,
neste momento estou protegido
num amor que me salva de tudo e de todos,
nada mais me consegue afectar,
mas é pena empecilhos que nada querem da vida,
mas que passam o tempo a espiar a vida dos outros,
como abutres que vigiam o próximo a cair,
para pica-lo sem dó nem piedade!
enfim,
prefiro ser odiado e amado ao mesmo tempo,
do que uma alma sem nome,
do que um coração sem amor,
do que uma mão sem acção,
antes me queimar a mim mesmo,
se assim tiver que sair,
que mostrar as minhas asas mais puras,
para mas incendiarem pelas costas,
ou me apunhalarem com "mesquenhice" ou "invejice",
eu nada mais critico,
eu desejo a tudo amor,
apenas me mete nojo
cuscos e críticos
que nada fazem,
e nada de jeito dizem,
mas que criticam tudo o que os outros fazem
enfim...
deixem-me fugir desta gente,
antes que minha alma sem nome
vá resgatar ao inferno a tatuagem de um anjo negro.
Inferno inferno, são os outros, já dizia Jean Paul Sartre,
e se o branco é paz com luz e amor,
o negro será rebeldia a negro sem outra cor!
_/\_Rebeldia e sensibilidade à flor da pele_/\_
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