Fazer amor ao primeiro dia,
e desaparecer ao segundo dia,
ao terceiro talvez sintas o vazio,
no quarto talvez repetir..
para preencher esse mesmo vazio,
no quinto dia te apercebes que afinal o erro é teu
e não nas pessoas que conheces,
ao sexto dia só já tens uma porta de saída,
para não permaneceres morto e acabado por dentro
ao longo da linha do tempo que se aproxima cada vez mais,
e te afasta cada mais da tua essência já tão esquecida e amordaçada
para não falar...
e tudo acaba ai,
com preenchimentos temporais
como frutas podres banais,
que hoje está fresca
e amanha está usada, para apodrecer na terra...
Ao sétimo e ultimo dia,
talvez ainda haja tempo para o teu derradeiro dia,
aquele que finalmente acordas
e te apercebes que o que importa não é o numero de quem te quer,
mas a qualidade de quem tu queres,
e ai se tiveres a coragem para mudar
a paz para te perdoares do tempo perdido
com coisas banais,
e tenhas a consciência para saberes que o amor é sagrado,
e como tal deve ser respeitado,
ai sim chegarás aonde nunca chegaste
e te preencherás pelo menos uma vez na vida,
mas será suficiente para te sentires completo para sempre
quando aquela que te completar
finalmente a conseguirás contemplar
como a realidade maior
e mais vivida de toda a tua vida.
_/\_ Livro II - O LIVRO Proibido De Gabriel, Rebeldia e sensibilidade à flor da pele, Dfm _/\_
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